terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Onde a vida acontece...

Quando nos amamos de verdade, compreendemos que, em qualquer circunstância, estamos no lugar certo, na hora certa e no momento exacto.
Devemos então relaxar, porque a isso se chama:

AUTOESTIMA

Quando nos amamos de verdade, somos capazes de perceber que as nossas angústias ou sofrimentos emocionais, não passam de um sinal claro que caminhamos contra as nossas verdades.
A essa clarividência devemos chamar:

AUTENTICIDADE…

Quando nos amamos de verdade, paramos de desejar que a nossa vida fosse diferente, começamos então a perceber que tudo o que acontece contribui para o nosso crescimento.
Que chamar a isso senão:

AMADURECIMENTO…

Quando nos amamos de verdade, começamos a entender o quanto é ofensivo forçarmos qualquer situação ou alguém, inclusive nós próprios, tão-somente para realizarmos aquilo que desejamos, mesmo sabendo que não será o memento ou que a outra pessoa não se sentirá preparada.
A isso, hoje sei que se chama:

RESPEITO…

Quando nos amamos de verdade, tomamos como objectivo, libertámo-nos de tudo o que não nos pareça saudável… Pessoas, tarefas e tudo o mais que nos possa derrubar.
Inicialmente, a nossa razão cataloga tal atitude como egoísmo. Mas não! Hoje, sei que a isso se chama:

AMOR-PRÓPRIO...

Quando nos amamos de verdade, deixamos de temer os nossos tempos livres e solitários, desistimos de fazer grandes planos e abandonamos os projectos megalómanos para o futuro.
Faço hoje, o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Alcançando assim a:

SIMPLICIDADE…

Quando nos amamos de verdade, desistimos de querer ter sempre razão e, dessa forma, erraremos menos.
Descobrimos então a:

HUMILDADE…

Quando nos amamos de verdade, desistimos de reviver o passado vezes sem conta. Não nos preocupamos com o futuro. Mantemo-nos no presente, que é onde a vida acontece.
Vivemos um dia de cada vez. E a isso se chama:

PLENITUDE…

Quando nos amamos de verdade, percebemos que a mente nos pode atormentar e decepcionar-nos. Mas, quando colocada ao serviço do que realmente importa em prol do que desejamos, a mesma se torna uma enorme e valiosa aliada.
E, assim aprendemos a:

SABER VIVER…

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

À hora da partida, recusar-me-ei... Torno-me Clandestino e Fico por cá!!

... altruísmo em demasia?
Não! Puro parasitismo mesmo. Tão somente, a teimosia de poder escutar às várias gerações vindouras: "Este gajo é um pulha, não morre, não desaparece, apodrece apenas pelas esquinas do tempo como um inútil que nos cansa... um inútil a quem, somente lhe resta o orgulho de ter ficado esquecido!"